quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Trabalho de Conclusão de Curso

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL



TÂNIA MARA AUGUSTO



                                                                             










                                       
VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS:
UM MAL SILENCIOSO
                                              
                                                                       











                                                                                    



Rolim de Moura
2013



                                   TÂNIA MARA AUGUSTO


                                                                                                             













VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS:
UM MAL SILENCIOSO
                                              









                                                        


Trabalho de conclusão de curso apresentado a UNOPAR – Universidade norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Serviço Social.

                                                                  Orientadora: Maria Lucimar Pereira




Rolim de Moura
2013








                                                                                         


















Dedico este trabalho a todos que diretamente ou indiretamente, me impulsionaram a chegar até aqui, principalmente a minha família que sempre estiveram presentes em minha vida nos bons e maus momentos, me dando força para alcançar mais essa conquista.






AGRADECIMENTO

Para realizar um sonho e conquistar nossos objetivos muitas vezes enfrentamos um caminho árduo e penoso, que nos exige muita dedicação e perseverança para poder seguir em frente e vencer os obstáculos encontrados no caminho.
Requer sensibilidade e disposição para buscar sempre mais, pois muitas vezes o caminho se torna tortuoso demais para que possamos seguir em frente. E o que nos mantém firmes e persistentes e o apoio das pessoas que fazem parte da nossa vida.
Agradeço a Deus por me permitir concluir o curso de Serviço Social, e sua presença em minha vida me concedendo força para superar os momentos de angústias e os desafios que encontrei ao longo destes quatro anos, e também por me proporcionar tantas alegrias.
A minha família pela compreensão e pelo apoio para que tudo isso se tornasse possível, principalmente meu pai Antonio e minha mãe Nilda por estarem sempre me apoiando, me ajudando em tudo que estava em seu alcance, e também o meu esposo Hedegildo por suas palavras de apoio seus conselhos valiosos que eu espero ter conseguido usá-los no meu dia a dia como estudante e como pessoa, e também a minha filha Maísa pela sua presença mais do especial para mim, ela é a luz da minha vida, por quem eu busco o melhor da vida.
A meus colegas de sala pela troca de informações, as novas amizades geradas através da convivência na faculdade, nos estágios e também muito importante para mim as duas tutoras de sala que tive durante os quatro anos, primeiro a tutora Celina que esteve conosco a maior parte desse período e também a tutora Francelize e a todos os professores da UNOPAR que estiveram transmitindo seus conhecimentos para assim nos formar profissionais competentes.
À instituição Universidade Norte do Paraná, em especial a equipe de profissionais do Pólo de Rolim de Moura – Rondônia pelo esforço e apoio. Por fim a todos a minha eterna gratidão!
“Não sei se a vida é curta ou longa
para nós, mas sei que nada do
que vivemos tem sentido, se não
tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo
que acolhe, braço que envolve,
palavra que conforta, silêncio
que respeita, alegria que
contagia, lágrima que corre,
olhar que acaricia, desejo que
sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido
à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta,
nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira,
pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o
que sabe e aprende o que ensina”.

                                                                             Cora Coralina































AUGUSTO, Tânia Mara. Violência Contra Idosos: um mal silencioso, revisão bibliográfica sobre a violência contra a pessoa idosa. 2013 42 fls. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação em serviço social) – Sistema de Ensino Presencial Conectado, Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), Rolim de Moura, 2013. 
              



RESUMO

O presente Trabalho de Conclusão de Curso teve como objetivo identificar o processo de violência contra o idoso e suas políticas de proteção, tendo como foco principal a violência cometida contra a pessoa idosa. No cenário brasileiro a violência contra o idoso não possui dados exatos devido a quem sofre a violência não denunciar porque geralmente os seus agressores fazem parte do seu convívio familiar, em sua maioria das vezes seus próprios filhos entre outros, o idoso se matem calado para não ter que romper os laços familiares. Essa pesquisa bibliográfica mostra que a maioria das denuncias de violência não são feitas pelas vitimas (idosos), mas sim por terceiros através de denuncias anônimas, profissionais de saúde entre outros. E também se pretende destacar as políticas de proteção ao idoso.

Palavras-chave: Idoso, Violência e Políticas se assistência.



AUGUSTO, Tania Mara. Violence Against Elderly: an evil silent, literature review on violence against the elderly. 2013 42 pgs. Completion of course work (undergraduate social work) - Connected Classroom Learning System, University of Northern Paraná (UNOPAR), Rolim de Moura, 2013.




ABSTRACT

This Labor Course Completion aimed to identify the process of violence against the elderly and their protection policies, focusing primarily on the violence committed against the elderly. In the Brazilian violence against the elderly do not have exact data due to those who suffer violence because they usually do not report their abusers are part of their family life, most of the time their own children and others, the senior was silent not to kill having to break family ties. This literature shows that most complaints of violence are not made by the victims (the elderly), but by third parties through anonymous complaints, health professionals and others. And also want to highlight the protection policies for the elderly.

Keywords: Elderly, Political Violence and whether assistance.

















SUMÁRIO

1. Introdução -------------------------------------------------------------------------------09

1.1Capítulos I: O envelhecimento mundial da população --------------------12

1.2 Capítulos II: Contextualização social da violência contra o idoso-----18

1.3 Capítulos III: Caminho para a proteção social ao idoso------------------38

1.4 Considerações finais---------------------------------------------------------------47

1.5 Referencias ---------------------------------------------------------------------------50












                                                                                              



1. Introdução

Com aumento da expectativa de vida a população idosa vem desafiando todos os setores sociais e afetando todas as dimensões da vida em sociedade, o envelhecimento é um fato marcante do século, isso ocorre devido as varias conquistas realizadas no campo tecnológico, cientifico e social ao longo dos anos.
Esse processo de crescimento da população idosa é muito acelerado alterando assim a vida dos indivíduos, as estruturas familiares e a dinâmica da sociedade essa nova distribuição etária vem transformando a demanda de políticas publica para essa parcela da população, especialmente para garantir e promover os direitos dessa crescente parcela da população.
O interesse ao escolher o tema “Violência Contra Idosos: Um Mal Silencioso” para o TCC que é uma analise bibliográfica sobre o crescente aumento da violência contra pessoa idosa, vem da como resultado da dialética entre a teoria e relatos da pratica  que estudamos durante a formação profissional, a partir desse pressuposto houve necessidade o interesse em analisar os aspectos, que levam a agressão a pessoa idosa, pela crescente divulgação de casos de violência.
O presente projeto consiste em um estudo sobre a violência intra-familiar contra os idosos, essa violência pode ocorrer de varias formas, que varia de simples, ofensiva, verbal ate mesmo agressão física e também psicológica e essas violências em sua maioria são praticadas no próprio seio familiar.
No olhar de alguns pesquisadores a violência domestica é um grande problema social, pois na maioria das vezes os idosos não denunciam as agressões sofridas porque o agressor e seu parente, assim tornando recorrentes as agressões e dificultando o trabalho de órgãos públicos que existem para garantir-lhes a proteção contra abusos e agressões sofridas.
As relações familiares e a convivência com idosos nos dia atuais tornaram-se um fenômeno mundial e social, já que este não é um fato novo, mais sim muito antigo e pouco discutido, que se tornou motivo de preocupação para toda sociedade e também para o poder publico, despertando assim o interesse pela problemática, de porque o ser humano pode ser tão violento com seus próprios familiares.
Para Faleiros (2007) A violência é um processo social relacional, pois deve ser entendido na estruturação da própria sociedade e das relações interpessoais, instrucionais e familiares.
A violência é um problema social, pois afeta o bem estar à segurança, o desenvolvimento pessoal e também acaba por afetar a auto-estima das vitimas, esse tipo de violência vem sendo alvo de pesquisas e estudos desde a década de 70, trazendo a tona reivindicações voltada para a proteção dos idosos.
No estatuto do idoso (2003) preconiza como pessoa idosa a que tem 60 anos ou mais. No artigo 3° do estatuto diz:

É obrigação da família, da comunidade da sociedade e do poder publico assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.


O conteúdo tratado aqui é uma ferramenta para desenvolver o conhecimento sobre a temática “violência contra idosos”, tornando assim relevante a reflexão sobre os tipos de violência cometidos contra pessoa idosa por aqueles que deveriam ser seus garantidores de direito “sua família”, por ocorrer no seio familiar é que faz com que a vitima silencie o crime e com isso acaba por fortalecê-lo.
A finalidade deste trabalho é conhecer um pouco mais sobre um tema tão presente no cotidiano de todos, instigar a todos sobre como tratamos uma parcela da população que deveria ser motivo de orgulho e exemplo de experiência, e que hoje é tratado por muitos com uma cultura de idosos que dão trabalho, que são um problema, isso tem que mudar, pois os idosos têm muito a nos oferecer por tudo o que já viveram.
Este trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica, sobre o tema “violência contra idosos”, para o desenvolvimento desse trabalho de conclusão de curso, serão utilizados livros, artigos, revistas, sites material voltado para a temática aqui desenvolvida. Os principais autores a serem estudados para a criação do presente material são: Vicente de Paula Faleiros, Maria Cecília de Souza Minayo, Estatuto do Idoso, LOAS lei n° 8662 de junho de 1993. 
Os livros de Faleiros e Minayo são obras voltadas a temática contida nesse trabalho, o estatuto do idoso e a lei que foi criada para garantir direitos a essa parcela da população e a LOAS é a lei que rege a atuação do assistente social em seu campo de trabalho, e através da leitura dos materiais disponíveis que ocorreu a criação do presente material com embasamento Teórico nos livros, artigos e outro material disponível.
O presente trabalho tem como objetivo geral: identificar o processo de violência contra o idoso e suas políticas de proteção.
Para poder atingir o objetivo geral, temos como objetivos específicos;
No primeiro capítulo, será desenvolvida uma breve analise que se direcionara a pessoas idosa, bem como  relatar o envelhecimento populacional e as dificuldades enfrentadas nesse processo.
No segundo  capítulo será abordado os aspectos do processo de violência contra a pessoa idosa, enunciado os tipos de violência cometida contra os idosos, bem como os conflitos familiares envolvidos na violência e quais as conseqüências dessa violência.

No terceiro capitulo será abordado as políticas de proteção ao idoso, sua importância e o papel do assistente social nesse contexto da questão social. E a importância que a sociedade se mobilize na proteção ao seus idosos, e que a assim cresça o fortalecimento de vínculos dentro do próprio seio familiar, a presença do  assistente social é uma importante ferramenta na garantia de direitos. 



Caros amigos por orientação dos professores não posso postar o restante do trabalho que são 51 paginas contendo gráficos, mas posso adiantar que foi um excelente trabalho.

sábado, 13 de julho de 2013

A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO PARA O ASSISTENTE SOCIAL


Introdução

       O objetivo deste trabalho é demonstrar algumas práticas que podemos e devemos adotar como rotinas em nosso cotidiano. Contemplar também as principais barreiras existentes no processo de comunicação e mostra alguns cuidados que devemos ter para melhorá-la. Comunicação é a transição da informação de uma pessoa para outra é um processo complexo pelo qual a informação é compartilhada e compreendida por duas ou mais pessoas, geralmente com a intenção de influenciar o comportamento humano.
          O processo de comunicação humana é contingencial pelo fato de cada indivíduo ser uns micros sistema único e diferenciado dos demais por sua constituição genética e por ser histórico psicológico. A sociedade como um todo vive um movimento em que as desigualdades sociais crescem de maneira acelerada. O fenômeno da globalização, juntamente com o avanço tecnológico, ao mesmo tempo em que viabiliza a produção de riquezas, que se concentra nas mãos de poucos, acentua a pobreza da maioria da população que vive à margem desse processo. Basta olhar as estatísticas nacionais e internacionais para perceber que as desigualdades crescem no mesmo ritmo que o desenvolvimento, tornando cada vez mais evidente as seqüelas da questão social.
    O assistente social é um dos profissionais procurados para compor as riquezas multiprofissionais, para trabalhar numa perspectiva interdisciplinar, independentemente do setor, desde que queira desenvolver um trabalho voltado para o social. No entanto, a comunicação, ou seja, o processo de comunicação é de suma importância para ouvir e saber compreender e interpretar com exatidão o conteúdo da mensagem transmitida.
      A comunicação e o bom relacionamento interpessoal são exigências do mercado de trabalho.   

Desenvolvimento

      As diferentes formas de comunicar obedecem a um processo único, composto pelo emissor, destinador ou remetente, pela mensagem e pelo receptor ou destinatário. Nesse processo cada um dos elementos apresenta a mesma importância para que o processo seja eficiente, ruídos em qualquer um dos elementos pode causar prejuízo à comunicação. Sempre que se inicia uma discussão sobre comunicação logo se evidencia a transmissão de informações, os meios de comunicação de massa e as tecnologias de informação. A comunicação diária com pais, irmãos, amigos entre outros que transmite as qualidades fundamentais da sociedade e a natureza do ser social. 
               A comunicação age no controle do comportamento das pessoas de diversas maneiras. Existem duas formas de comunicação a falada e a escrita, as duas formas básicas e as diferentes tecnologias permitem classificar os meios de comunicação em três categorias: comunicação pessoal, comunicação escrita e a comunicação por meio de equipamento. Maximiano (2000, p. 283) exemplifica esses meios de comunicação:
.Comunicação pessoal: As apresentações formais; conferências, reuniões; conservação um a um; convenções periódicas; comemorações e solenidades.
. Comunicação escrita ou impressa: Memorandos; circulares; cartazes; revistas e jornais internos; sistemas de sugestões; administração visual (cartazes no local de trabalho com informações sobre a produção); relatórios; murais; cartas.
. Comunicação por meio de equipamento: telefone fixo e móvel; televisão; fita de vídeo; fita de áudio; correio de voz; fax; correio eletrônico; teleconferência; internet.
            Só podemos entender outra pessoa aceitando as diferentes percepções da realidade e considerando-as sem fazermos delas empecilhos para novas descobertas sobre as qualidades e afinidades dos interlocutores. A comunicação escrita é importante nessa era tecnológica em que vivemos vários contatos são realizados através de computadores, e-mails, fóruns, blogs, etc. assim, é fundamental saber escrever e ter coerência em nossas argumentações.
          As pessoas nas organizações comportam-se simplesmente como pessoas, e não como peças de máquinas ou seres estritamente profissionais. São apresentados sentimentos de amizade cooperação e competição, e as pessoas formam grupos com seus colegas de trabalho, criando regras para convivência. O relacionamento interpessoal está ligado às comunicações entre pessoas, juntas, essas palavras traduzem o significado do convívio social humano. A base concreta para um bom relacionamento é ter percepção e consciência dos deveres e obrigações, em especial dos limites e regras que fazem uma relação social harmônica.     
            Segundo Matos (2004, p. 24), existem três categorias clássicas mais analisadas pelos teóricos da comunicação. São elas:
     . A comunicação interpessoal, ou seja, a delicada e conflituosa comunicação entre pessoas;
     . A comunicação de grupo, aquela que envolve o conjunto pequeno, médio ou grande de pessoas:
     . E a polêmica comunicação de massa, dirigida a um grande público (heterogêneo e econômico), que se utiliza dos meios de comunicação coletiva, tais como: jornal, revista, televisão, rádio e a “globalizante” – porém socialmente ainda- internet.
              No exercício da prática profissional, o assistente social tem muito a contribuir em uma equipe de trabalho, principalmente em relação à leitura e análise críticas da realidade fundamentais para o desenvolvimento de qualquer que seja o projeto ou estratégia a ser desenvolvida. É importante que o profissional tenha um bom domínio de conhecimentos nos níveis diferenciados da realidade social, das relações sociais, sobre o agir dos homens, sobe os modos pelos quais se alcançam os objetivos, os determinantes socioeconômicos, enfim, precisa conhecer toda a conjuntura. A intervenção do profissional independentemente de ser a nível governamental ou não governamental, entende como estratégico o envolvimento de diferentes sujeitos nas práticas sociais. Os assistentes sociais devem ser críticos e propositivos estarem atentos a todas as possibilidades que o movimento da realidade apresenta estabelecerem parcerias em concordância com o projeto político profissional mais abrangente da sociedade. No entanto, a postura interdisciplinar é condicional às atividades do assistente social. O agir profissional, independentemente do setor em estará se desenvolvendo, deve ser direcionado pelo código de ética e Lei que Regulamenta a Profissão. A conduta profissional não deve de forma alguma ser conservadora a ponto de culpar o indivíduo pela situação de vulnerabilidade em que se encontra sem considerar os determinantes socioeconômicos da realidade social na qual está inserido.
      A comunicação ganha espaço teóricos próprios quando passa a configurar alguns processos sociais de maneira importante na sociedade. A prática da comunicação comunitária é a idéia de democracia comunicacional, ou seja, o direito à comunicação que alcança a demanda da classe mais vulneráveis da sociedade. Todavia, a comunicação comunitária é a comunicação dos segmentos populares da sociedade, e também outra forma de comunicação que vem sendo desenvolvidas pelas classes dominantes. Já a comunicação democratizada vem se desenvolvendo a partir das demandas e interesses da sociedade. O caminho é as discussões em grupos e movimentos sociais para se definir as estratégias de transformação. É, portanto um conhecimento que se conquista em grupo uma gestão coletiva e democrática. Nos dias atuais a utilização de tecnológicas vem conquistando espaço nas transformações da comunicação da comunicação, incluindo também a comunicação comunitária.
      Segundo (Iamamoto (2006):
       Algo que deve sempre acompanhar as reflexões do assistente social é o cuidado para não cair na fragmentação da questão social, na responsabilização do indivíduo por sua situação de pobreza e miséria, isentando as classes dominantes de sua manutenção às desigualdades. Não só o discurso, mas também as práticas do profissional devem estar comprometidas com a população, implantando e implementando os programas e estratégias que se fizerem necessárias para atender as necessidades dessa população.
           
Conclusão

        Pode-se concluir que o assistente social tem capacidade para fazer leitura da realidade, compreender as determinações sócio-históricas, ou, seja, é capaz de fazer reflexões e intervenções baseadas em um referencial teórico que ultrapassa o senso comum. Tem formação orientada pela dimensão investigativa que não se contenta com o aparente e vai à procura do que está velado, em busca de solução, portanto, possui uma intencionalidade baseada em um projeto societário que tem como objetivo diminuir as desigualdades sociais e demais seqüelas da questão social. Conhecer a legislação atual é fundamental para que o profissional de serviço social atue com perfeição em sua profissão. Quem não se comunica se complica, perdendo a confiança, produtividade, qualidade e credibilidade, essa é uma relação de causa e efeito incontestável. O contato pessoal se faz necessário para atender as pessoas e passando mais tempo com elas, parando, olhando e ouvindo.

          O assistente social deve ter um olhar crítico e diferenciado, em suas decisões buscando sempre o bem estar da sociedade. Mesmo com todas as novas possibilidades mediadas pela tecnologia, onde o contato interpessoal não precisa necessariamente existir para que a comunicação aconteça como a internet, que possibilita contato por meio de e-mail, sites de relacionamento, blogs, fóruns, ainda assim é fundamental o processo de comunicação face a face, pois somente desta forma podem-se notar as expressões do rosto, os tons de voz, os gestos e outros sinais não verbais, que produzem sentido e significação. Contudo a comunicação é de suma importância para o convívio social dos seres humanos na sociedade.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

O SERVIÇO SOCIAL: E OS INSTRUMENTOS


INTRODUÇÃO

Esse presente trabalho vai tratar dos instrumentais e do planejamento  utilizados pelo assistente social,  no seu dia-a-dia para que possa realizar da melhor maneira o seu trabalho,através dos instrumentais o assistente social pode planejar o seu trabalho.
O planejamento social e um mediador entre o presente e o futuro, já que se analisarmos o futuro se constrói com base no presente. E através do planejamento que a maioria dos trabalhos se inicia, sem ele não a como trabalhar.

Ao se tratar de planejamento, a ênfase era dada aos aspectos técnicos operativos, desconhecendo, no seu processamento, as tensões e pressões embutidas nas relações dos diferentes sujeitos políticos em presença. Hoje, tem-se clareza de que, para o planejador se efetive na direção desejada, é fundamental que, alem do conteúdo tradicional de leitura de realidade para o planejamento da ação, sejam aliados à apreensão das condições subjetivas do ambiente em que ela ocorre: O jogo de vontades políticas dos diferentes grupos envolvidos, a correlação de forças, a articulação desses grupos, as alianças ou as incompatibilidades existentes entre os diversos segmentos (Zanoni e Bogado, apud Baptista, 2007, p. 18)

Nesse texto estaremos identificando os instrumentos utilizados para que se façam planejamentos, avaliações e monitoramentos, e a importância desses instrumentos para a realização do trabalho de um assistente social.

OS INSTRUMENTOS UTILIZADOS NO PLANEJAMENTO

Como já citado acima o planejamento social atua como mediador entre o presente e o futuro, e também tem a função de proporcionar uma maior integração entre os profissionais e a sociedade, onde seu foco esta ligado a estratégias, objetivos e metas para assim desenvolver o plano de ação. E também com o planejamento é possível coordenar e utilizar a melhor maneira os recursos e assim não desperdiçar os recursos captados para determinado trabalho, e fica muito mais fácil criar mecanismo de avaliação e controle.
O planejamento social é um instrumento técnico e também é um processo que ajuda na tomada de decisão, pois quem planeja tem acesso a dados sobre o que será necessário para a realização desse trabalho. Já que o objeto de intervenção será definido através do planejamento, nas mais diferentes situações, tendo em vista que o ato de planejar é um processo continuo e muito dinâmico para tanto deve ser analisado permanentemente por quem executa determinado trabalho.
 Segundo Zanoni e Bogado, apud Baptista (2007, p. 79) o planejamento vai se realizando com as seguintes aproximações que são elas:

Construção do objeto; Estudo de situação; Construção de referencias teóricos-práticos; Levantamento de pressupostos; Coleta de dados; Organização de análise; Identificação de prioridades de intervenção; Definição de objetivos e estabelecimentos de metas; Análise de alternativas de intervenção; Planificação; Implementação; Implantação e execução; Controle; Avaliação; retomada do processo.  

   A delimitação do objeto que vai ser trabalhado e o primeiro passo, que ocorre a partir do momento que se localiza a questão central e quais serão as idéias básicas que ira nortear todo o processo, isso requer que se visualize o objeto delimitado de fora para dentro, para confrontar as ações que foram planejadas com a realidade e suas transformações.
O estudo de situação consiste na compreensão e explicação do objeto que foi tomado como problema, suas limitações e possibilidades para o planejamento e a realidade social no qual esta inserido. Na construção de referenciais teórico-praticos são os conhecimentos que vão nortear o estudo de situação para o planejamento, esse conhecimento pode ser científicos, documentais, técnicos e periódicos, nesse momento é preciso conhecer a realidade como um todo para isso tem que se levar em consideração a realidade social, cultural, psicológica, política e econômica e também um plano de ação.
No levantamento de hipótese preliminar e a explicação da situação ou de possibilidades de intervenção que vão sendo levantadas de acordo com o que já se conhece em relação a uma situação abordada.
 Na coleta de dados tem seu inicio na aproximação preliminar que busca levantar informações que esta baseada nas informações que já estão disponíveis como estatística, estudos, planos e relatórios, para Baptista (2007, p.52) esse momento de coleta de dados devem se referir a esses aspectos: dado da situação, da instituição, das políticas publica, legislação, equipamento jurídico e por fim a rede de apoio já existente  e também da pratica.  Na organização e analise precisa observar se os dados que foram obtidos no decorrer do processo será o suficiente para responder os objetivos que foram propostos no inicio do planejamento. 
Definição de objetivos e estabelecimento de metas, os objetivos serviram para fundamentar o planejamento. A planificação no processo de planejamento vem logo após as tomadas de decisões em relação à face de uma realidade. Que esta descrita nos planos, programas e projetos.
 A implementação trata-se da coordenação e a integração em todas as áreas do planejamento, em seguida vem à implantação e execução que consiste em colocar em pratica tudo aquilo que foi planejado.
Definição de parâmetros de avaliação e controle, esse e o meio pelo qual é possível medir a eficácia das ações planejadas e o impacto das decisões que fora estabelecida nas etapas do processo, esse e um processo continuo, o qual tem por obrigação de ser mantido no decorrer de todo o trabalho. Já o controle é o instrumento que avalia o que foi previsto e o que de fato esta ocorrendo.
A retomada do processo e onde se constata os desvios e erros e assim são definidas novas ações para reiniciar o planejamento.

CONCLUSÃO

Pode-se notar a importância dos instrumentos utilizados pelo longo processo que gera fazer um planejamento para sanar certos problemas, e também não tem como conseguir realizar um bom trabalho sem planejamento, pois com o planejamento podemos conseguir informações úteis a realização do trabalho.
O planejamento e pensar crítico devem fazer parte do dia a dia do assistente social, o qual seu trabalho é investigar, conhecer, compreender e interpretar uma determinada realidade para assim conseguir propor uma intervenção que seja eficaz.  
Nos dias atuais o profissional de serviço social deve ter o planejamento como base do seu trabalho, pois o assistente social trabalha com a realidade que muda de região para região e de acordo com as necessidades sociais vindas das transformações da sociedade. 
 O planejamento é primordial para qualquer profissional e pode ser considerado um método para uma boa intervenção, porque um profissional sem domínio da realidade daquilo que e estudado não será capaz de criar uma proposta para intervir em determinada realidade.  Por isso é de suma importância a utilização dos instrumentos, pois eles são à base do trabalho do assistente social, eles vão mostrar o caminho e as possíveis possibilidades para uma intervenção bem sucedida.  


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

ECA, GARANTINDO DIREITO E MULTIPLICANDO CONHECIMENTO


INTRODUÇÃO

Este projeto vem mostrar a problemática encontrada pelos alunos do sétimo período do curso de serviço social da faculdade UNOPAR, pólo de Rolim de Moura – Rondônia, no campo de estagio curricular obrigatório, durante o estagio supervisionado III com carga horária de 150 horas.
Após conhecermos a realidade do município de Novo Horizonte através do CRAS, foi detectado a necessidade de divulgar o conteúdo do ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) para que dessa forma possa ser garantido a proteção a criança e adolescentes. Essa escolha se deu através do fato que a população desse município não tem muito conhecimento em relação ao estatuto, e por ser um município pequeno tem um considerável numero de denuncias envolvendo crianças e adolescentes.

                                    O CRAS é uma unidade pública estatal de base territorial, localizado em áreas de vulnerabilidade social, que abrange a um total de ate 1000 famílias/ano. Executa serviços de proteção básica, organiza e coordena a rede de serviços locais da política de assistência social. A equipe do CRAS deve prestar informação e orientação para a populção de sua área de abrangência, bem como articular com a rede de proteção social local no que se refere aos direitos de cidadania, mantendo ativo um serviço de vigilância da exclusão social na produção, sistematização e divulgação de indicadores da área de abrangência do CRAS em sua conexão com outros territórios (BRASIL, 2004).

A necessidade de a população conhecer o estatuto da criança e adolescente, para que possam proteger as crianças, mas também para desmistificar a idéia de que o ECA absolve crianças e adolescentes, estimulando assim o desvio de comportamento, e importante deixar claro que o ECA protege, mas também pune quando assim se fizer necessário.
Sobre a proteção da criança e adolescente, no ECA artigo 4° diz:

                                                É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder publico assegurar, com absoluta prioridade, à efetivação dos direitos referentes à vida, a saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e convivência familiar e comunitária (ECA lei n°8.069 de13 de julho de 1990).

No município existem varias famílias em situação de vulnerabilidade devido a questão financeira, que essas pessoas vivem somente com a renda vinda do programa bolsa família, o que acarreta em serie de outros problemas afetando a integridade e a qualidade de vida das crianças e adolescentes envolvidos nesse contesto familiar. Já que a falta da renda suficiente para dar uma qualidade de vida traz grandes transtornos para todo seio familiar, como a falta de moradia adequada, falta de alimentação entre outras necessidades que acabam por não serem supridas.
Por esse motivo a criação desse projeto que será executado com as crianças e adolescentes que participam do PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil). E que o CRAS desse município já desenvolve algumas atividades em parceria com a coordenadora do PETI.

JUSTIFICATIVA
Através das informações colhidas no CRAS nos deparamos com a necessidade de desenvolver um projeto voltado para a divulgação do ECA, e para isso nada melhor do que  trabalha-lo com as próprias crianças e adolescentes, que são por natureza grandes formadores de opiniões, ajudando  a disseminar o conteúdo do estatuto da criança e do adolescente. Já que no município existe um crescente número de crianças em situação de vulnerabilidade. 
Por esse motivo a criação de um projeto que espalhe por toda a comunidade a cultura de proteção trazida pelo ECA e não só a proteção mas também as medidas que são aplicadas ao menor em conflito com a lei, pois se a comunidade tiver acesso  ao conteúdo da lei n° 8.069 poderá cuidar melhor de suas crianças, pois muitas pessoas nunca ouviram falar estatuto da criança e do adolescente, e as que já ouviram falar não sabe de fato do que se trata. E toda criança deve ser protegida de qualquer forma de negligencia, violência, exploração, discriminação entre outros.  

OBJETIVO GERAL
Promover a divulgação do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) através das crianças e adolescentes, afins que os mesmos possam obter conhecimento de seus direito e deveres.

OBJETIVO ESPECÍFICO
_ Mostrar que o ECA foi criado para proteção da criança e adolescente, mas não somente para proteção, mas também para punir quando necessário.
_ Fazer com que a comunidade através das crianças reflita sobre o que é? E para que serve o ECA?
_ Mostrar que proteger é necessário, e também um dever de todos.
PUBLICO ALVO
As crianças e adolescentes inseridas no programa PETI do município de Novo Horizonte - Rondônia e através delas toda a comunidade onde se encontram inseridas.  

METAS
As metas desse projeto é fazer com que esse grupo de crianças e adolescentes conheças seus direitos e deveres que estão garantidos pelo ECA, e transmita essas informações  a sua família  e para a comunidade  do seu convívio social. Mostrar que o estatuto da criança e do adolescente e essencial para garantir o bem estar das crianças e adolescentes, para que os mesmos possam viver com dignidade, respeito e protegido das negligencias.

METODOLOGIA
Este trabalho tem por finalidade conscientizar essas crianças e adolescentes que estão inseridas no programa PETI do presente município citado acima, sobre a importância de conhecer seus direitos deveres que esta disposta na lei 8.069 (ECA).
Para que se possa elaborar um projeto é necessário conhecer a realidade to tema escolhido, fazendo uma pesquisa para que seja possível saber qual a realidade vivenciada pelos sujeitos que vão ser envolvidos no presente projeto.
 Também é muito importante que os elementos metodológicos que estão sendo estudados estejam em sintonia para possibilitar dessa forma uma melhor adequação das decisões que vão ser tomadas e dos procedimentos que os seguem, uma vez que é necessário ter um amplo conhecimento teórico para que se possa a partir desse ponto relacionar a prática e criar uma proposta de intervenção.
Por isso foi realizado um levantamento, onde o foco era saber como as pessoas vêem o estatuto da criança e do adolescente, se sabem realmente o que é, ou se tem idéias pré-concebida com relação ao estatuto que não faz jus a realidade.
A população em sua maioria vê o estatuto da criança e do adolescente como algo que vai corromper seus filhos e leva-los em direção ao mal caninho transformando-os em jovem que acham que pode tudo, fazendo com que os pais percam o controle sobre eles. Por isso se faz necessário que a população conheça a realidade do conteúdo do estatuto da criança e do adolescente.
A falta desse conhecimento leva muitas famílias a achar que a ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e uma lei que protege demais a criança e o adolescente, tornado eles em pessoas super protegidas.
Por existe um grande numero de crianças e adolescentes que tem seus direitos violados em todo o país, essa proteção deveria começar em casa com os pais, que muitas vezes não conhecem os direitos dos próprios filhos.

                                                  A proteção social especial [destina-se àqueles que] por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso de substancias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de rua de trabalho infantil. São serviço que requerem acompanhamento individual e maior flexibilidade nas soluções protetivas. Da mesma forma, comportam acompanhamentos monitorados, apoios e processos que assegurem qualidade na atenção protetiva e efetividade na reinserção almejada. Os serviços de proteção especial têm estreita interface com o sistema de garantia de direito exigindo, muitas vezes, uma gestão mais complexa e compartilhada com o Poder Judiciário, Ministério Publico e outros órgãos e ações do Executivo (BRASIL, 2004).

As atividades desenvolvidas com o grupo de alunos do PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) serão com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, onde será ministrado palestra com intuito de ensinar os artigos do estatuto de forma mais dinâmica possível para o melhor aprendizado do grupo, com apoio da assistente social supervisora de campo.
Essas palestras vão ser ministradas pó um grupo de estagiarias do curso de serviço social do pólo de Rolim de Moura – Rondônia, com a supervisão de um assistente social, também será realizada atividades pelo grupo de alunos do PETI.
Será confeccionado material para trabalhar com o grupo de crianças e adolescentes, como folhetos, revistas, cartazes entre outros para melhor evolução dos trabalhos de uma forma que se torne divertido esse aprendizado e que instigue o conhecimento do grupo por sede de saber. A cada encontro terá o momento para que se possam esclarecer as possíveis duvidas pertinentes ao assunto trabalhado com o grupo e para as atividades avaliativas do aprendizado.

RECURSOS HUMANOS
O grupo de alunas estagiaria que é composto pelas alunas Maria de Fátima, Jucelma Santos e Tânia Mara, e também pela assistente social supervisora de campo.

INSTITUIÇÃO APOIADORA
CRAS – Centro de Referencia de Assistência Social, de Novo Horizonte – Rondônia.
PETI - Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, de Novo Horizonte – Rondônia.

AVALIAÇÃO
A avaliação do projeto acontecerá durante todo o processo de desenvolvimento, envolvendo a observação da atuação das estagiarias, bem como do profissional supervisor, e também o interesse das crianças e adolescentes participantes, serão considerados ainda os avanços obtidos e demonstrados pelo grupo no decorrer ate o final do projeto e principalmente a participação e contribuição dos mesmos durante o projeto.

CRONOGRAMA
1° ETAPA: Fazer o levantamento do material necessário para desenvolver o projeto, esclarecer aos participantes as atividades a serem desenvolvidas, conversar com a coordenadora do programa PETI, o espaço físico para a realização do projeto, que será a própria sede do programa.
2° ETAPA: Organizar o primeiro encontro onde ocorrerá a apresentação das estagiarias que iram trabalhar com o grupo. Palestras e o inicio das atividades a serem desenvolvidas no projeto.
3° ETAPA: Nesta etapa serão realizadas palestras e dinâmicas de aprendizagem com todo o grupo, para desenvolver o tema Estatuto da Criança e do adolescente, e atividades avaliativas com relação ao aprendizado do conteúdo trabalhado durante toda realização do projeto.
4° ETAPA: A finalização do projeto e avaliação dos participantes sobre o que aprenderam e como isso foi repassado para seus familiares, já que crianças e adolescentes são formadores de opiniões. E também a avaliação das estagiarias que desenvolveram o projeto.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realidade deste município não e diferente de tantas outras regiões do país, onde municípios pequenos têm vários problemas sociais nas diversas formas. Com esse projeto espera-se esclarecer a comunidade onde as crianças adolescentes participantes do projeto estejam inseridas o que é? E como funciona a lei 8.069 (Estatuto da Criança e do Adolescente).
E despertar o interesse das crianças e adolescentes para estar sempre em busca de novos conhecimentos que possa contribuir de alguma forma para o bem estar gerais da comunidade onde se encontram inseridos.
Que sirva também como o inicio de uma grande procura por conhecer as leis e como garantir sua efetivação, para que assim se consiga fazer a diferença nas vidas dessas crianças e familiares, pois só quando tomamos conhecimento dos nossos direitos, e que conseguimos cobrar que eles sejam garantidos tanto perante a sociedade, quanto pelo poder público.
    Garantir a esse grupo de crianças e adolescentes a proteção que lhe é de direito e necessária, garantindo assim uma vida digna e de verdadeiros cidadãos. Para que assim consigam garantir para si a seus familiares melhores condições de vida, através do conhecimento de seus direitos e deveres como cidadãos.

 BIBLIOGRAFIA

Gonçalves, Amanda Boza. Cultura, família e sociedade/ Gonçalves, Amanda Boza. Ferreira, Claudia Maria. Barbosa, Sergio Góes. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
Batistute, Jossan. Direito e Legislação Social/Marquesi, Roberto Wagner. Martinez, Vinício. Vanoni, Daniel Bofill. Costa, Jose Ricardo Caetano. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. 
Simões, Carlos. Curso de Direito do Serviço Social/ Carlos Simões. -5. Ed. - São Paulo: Cortez, 2011.
Lei n°8.069, de 13 de julho de 1990. ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).