PROJETO DE PESQUISA
________________________________________________________
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
TÂNIA MARA AUGUSTO
VIOLÊNCIA CONTRA MULHER
Rolim
de Moura 15 de outubro de 2012
___________________________________________________
VIOLÊNCIA CONTRA MULHER
Trabalho apresentado ao Curso (Serviço Social)
da Faculdade XXXXX para a disciplina
[Oficina de Formação: Metodologia da pesquisa
Estatística e Indicadores sociais, Processo de trabalho ].
Professores(a): -----------------------
Rolim de Moura 15 deoutubro de 2012
______________________________________________________
INTRODUÇÃO:
Em
virtude do grande e crescente número de violência contra a mulher em seus mais
variados aspectos. E também da divulgação desses casos pela mídia e também pelo
aumento das denuncias com relação a esse tipo de violência.
Esse
é um problema que traz grandes questionamentos como o porquê que leva a essa
violência, de quem é a culpa pela agressão, do agressor ou do agredido? Entre
outros questionamentos, se essa violência é fruto da relação de poder de
domínio que o parceiro exerce sobre a vitima.
E
na maioria dos casos o problema é como resolver, qual rede de proteção vai
amparar essa mulher, será que todos os municípios estão capacitados a dar esse
apoio a que é necessário a vitima. E se essa rede de proteção existe ela é
capaz de suprir todas as necessidades que essa vitima possui e tem capacidade
de assegura-la de todas as formas possíveis e necessárias? Será que estão
preparadas para receber essa vitima sem lhe causar mais uma agressão ou outro
constrangimento.
DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Violência
contra a mulher: A partir dos altos números de pessoas vitimizadas no país, o
que não é muito diferente aqui no município de Rolim de Moura - RO. O numero
aqui não é maior por falta de registros adequados.
A
violência nos dias de hoje é vista como um fenômeno que envolve fatores
sociais, culturais, comunitários entre outros, e vem de uma longa relação de
valores culturais, expectativas criadas com relação aos papeis do homem e da
mulher da desigualdade social e das relações de poder.
Diariamente
nos deparamos com noticias e reportagens sobre a violência que esta normalmente
inserida no contexto familiar seja ela cometida pelo pai, namorado, esposo
venha de onde vier vem mostrar que uma pessoa ta querendo ter poder sobre a
outra. A violência em sua maioria de da quando a vitima deseja terminar aquele
relacionamento e o companheiro por sua vez não aceita, essa sensação de posse
do agressor do agressor é a demonstração do poder que ele deseja ter sobre a
vitima e quando essa tenta se libertar o agressor não aceita e onde pode chegar
a cometer um homicídio.
Quantos
casos de grande repercussão nacional são visto quase diariamente, pode se
pegar, por exemplo, o caso da Mércia Nakashima, onde seu agressor e assassino é
um ex-policial, advogado então podemos avaliar que esses casos não acontecem só
em famílias com situação financeira baixa ou por falta de conhecimento da vitima
em fazer denuncias, essa violência atinge da mais rica a mais pobre sem
distinção. E muitas vezes a rede de proteção que deveriam proteger essas vitima
que denunciam seus agressores não são capazes de dar essa proteção pedida e
esperada pela vitima.
Enquanto
muitos supõem em dizer entender o porquê e como que a mulher suporta tudo isso
por até um tempo longo não sabem as verdadeiras razões dessa mulher para não
romper esse relacionamento que são muitas como: a dependência financeira, o
risco de essa relação acabar, medo, esperança de que o parceiro mude de
atitude. Às vezes não tem rede de apoio nem mesmo da própria família e o fato
de que a sociedade ainda não aprendeu a lidar com esse tipo de violência. Os
filhos são muitas das vezes os motivos para que essa mulher não rompa seu
relacionamento com o agressor, são tantos os motivos e até mesmo desconhecidos
pela sociedade dependendo de caso a caso.
Sem
segurança e apoio se torna muito difícil escapar da violência do parceiro que
esta próximo da vitima todos os dias.
OBJETIVO GERAL
Identificar
a demanda e a causa da agressão das mulheres vitimas de violência no município
OBJETIVO ESPECIFICO
-
Identificar os tipos de violência
-
descrever o perfil do agressor
-
criar um banco de dados para armazena e quantificar os números da violência
contra mulher
JUSTIFICATIVA
O
presente projeto de pesquisa consiste em um estudo sobre a violência contra a
mulher, violência esta que pode variar de uma simples ofensa verbal até
agressões físicas ou até mesmo homicídio. Do ponto de vista de vários
pesquisadores a violência domestica pode ser considerada como um grande
problema social jurídico, pois a mulher que sofre a violência em sua maioria das vezes não denuncia seu
agressor dificultando assim o exercícios dos órgãos do poder publico em
defende-los contra abusos e agressões cometidas pelo agressor.
Essa
explosão da violência contra a mulher tornou-se um fenômeno mundial e social,
não podemos negar que isto também ocorria no passado, mas a rede de proteção e
a mudança da cultura fez com que essa violência de tornasse mais exposta sendo
motivo de preocupação para a intervenção do poder publico e da sociedade civil
na atual conjuntura, e despertando o interesse para buscar explicação para
natureza violenta dos seres humanos ao longo dos tempos. Para que possamos
compreender é necessário entendermos o que significa “violência” violentar,
profanar e transgredir.
Para
Faleiros (2007). A violência é um processo social relacional, pois de ser
entendido na estruturação da própria sociedade e das relações inter pessoais
instrucionais e familiares.
Entender
que a violência é de cunho social é de grande valia, pois afeta diretamente o
bem estar a segurança, educação e o desenvolvimento social e também a auto
estima das pessoas vitimadas pela agressão.
O
desenvolvimento desse projeto se deu como ferramenta para desenvolver o
conhecimento de temática a “violência contra mulher” tornando-se relevante ao
buscar sistematizar e refletir sobre a violência cometida contra a mulher. Em
sua maioria das vezes o agressor é do convívio familiar, que é quem deveria
proteger e cuidar mais, o que faz com que a vitima se silencie e fortalece o
agressor que em grande parte dos casos sai impune.
METODOLOGIA
Este
trabalho tem como foco identificar as causas e praticas sociais de prevenção da
violência contra a mulher, todo o enfoque desse tema será trazido na medida em
que possa contribuir com a identificação. Para tanto se pretende, inicialmente
delimitar o que denominado como violência contra a mulher, como foi
problematizado nos dias atuais, com base nas leis vigentes no presente momento
e que configuram nossa sociedade.
“A violência é vista hoje como um
fenômeno complexo, envolvendo fatores individuais, relacionais, comunitários e
sociais, portanto, não redutível ao indivíduo. Ela está relacionada aos valores
culturais, às expectativas em relação aos papéis de gênero, às desigualdades
sociais e ao abuso nas relações de poder. É uma forma de resolução de conflitos
mantida em nossa cultura, que pode ser revertida através de práticas sociais
reflexivas e do desenvolvimento de formas pacíficas de resolução de conflitos”.
(TOMISON, 2000).
Nesta
pesquisa as bibliografias que serão usadas são: livros, sites, artigos e leis
voltados para o assunto.
REVISÃO BIBLIOGRAFICA
No livro enfrentamento a violência contra a mulher, de Bárbara M.
Soares, Brasília (2005) produção secretaria especial de políticas para as
mulheres, centro de segurança e cidadania – CESEC – UCAM, a autora diz:
“a violência domestica contra a mulher envolve atos repetitivos, que vão se agravando,
em freqüência e intensidade, como coerção, cerceamento, humilhação, desqualificação,
ameaças e agressões físicas ate sexuais das mais variadas formas.Alem do medo
permanente, esse tipo de violência pode
resultar em danos físicos e psicológicos duradouros”.
“Através disso quer se identificar o perfil do
agressor o motivo da agressão, para que assim possa ser trabalhada a questão da
violência e poder minimizar os danos e a violência em si.”
A lei número 11.340 que ficou conhecida como
Maria da Penha entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006 e aumentou o rigor
das punições estipuladas ao agressor. Mas será que esta lei, sem as redes de
proteção adequadas será o suficiente. E a vitima como fica, onde em vários
locais não encontra a rédea de proteção necessária e muitas vezes se encontra
só e desamparada.
CRONOGRAMA DA PESQUISA
Etapas
|
Set
|
Out
|
Nov
|
Dez
|
Jan
|
Fev
|
Mar
|
Abr
|
Mai
|
Elaboração
|
X
|
X
|
|
|
|
|
|
|
|
Revisão
|
|
X
|
|
X
|
|
X
|
X
|
|
|
Apresentação
|
|
|
X
|
|
|
|
|
|
|
Coleta
de dados
|
|
|
|
X
|
X
|
X
|
|
|
|
Conclusão
e Redação
|
|
|
|
|
|
|
X
|
|
|
Correção
|
|
|
|
|
|
|
|
X
|
|
Entrega
|
|
|
|
|
|
|
|
|
X
|
ORÇAMENTO
Despesas
|
Valor
|
Revista
|
R$ 25,00
|
Livro
|
R$ 120,00
|
Sufite
|
R$ 20,00
|
Cartucho de
impressora
|
R$ 45,00
|
Combustível
|
R$ 180,00
|
Total
|
R$ 390,00
|
RESULTADO ESPERADO
Criar um
banco de dados com informações o tipo de violência, perfil do agressor, índice
de ocorrência, para que assim o município crie uma casa abrigo para mulheres
vitimas de violência.
Ter uma rede
de proteção que seja eficaz, tanto para prevenir que ocorram violências, como
também para amparar uma vitima quando for necessário.
Diminuir os casos de violência contra a
mulher.
Mostrar para
as mulheres que ao denunciar seu agressor, não ira ficar só, que ela terá apoio
na rede de proteção.
Tentar fazer
com o município crie um fundo de apoio, para os casos mais graves onde haja
necessidade da vitima sair às pressas do município para sua própria proteção.
Criar uma
linha de comunicação entre policia, hospital, assistência social, psicologia e
demais grupos envolvidos.
REFERENCIAS
Enfrentando a Violência contra a Mulher –
Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2005. 64p.