segunda-feira, 22 de outubro de 2012



PROJETO DE PESQUISA



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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL

TÂNIA MARA AUGUSTO






 





VIOLÊNCIA CONTRA MULHER






















Rolim de Moura 15 de outubro de 2012


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 TÂNIA MARA AUGUSTO
















VIOLÊNCIA CONTRA MULHER








                                                          Trabalho apresentado ao Curso (Serviço Social)  
                                                      da Faculdade XXXXX para a disciplina  
[Oficina de Formação: Metodologia  da pesquisa 
Estatística e Indicadores sociais, Processo de trabalho ].

Professores(a): -----------------------











Rolim de Moura 15 deoutubro de 2012
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INTRODUÇÃO:

Em virtude do grande e crescente número de violência contra a mulher em seus mais variados aspectos. E também da divulgação desses casos pela mídia e também pelo aumento das denuncias com relação a esse tipo de violência.
Esse é um problema que traz grandes questionamentos como o porquê que leva a essa violência, de quem é a culpa pela agressão, do agressor ou do agredido? Entre outros questionamentos, se essa violência é fruto da relação de poder de domínio que o parceiro exerce sobre a vitima.
E na maioria dos casos o problema é como resolver, qual rede de proteção vai amparar essa mulher, será que todos os municípios estão capacitados a dar esse apoio a que é necessário a vitima. E se essa rede de proteção existe ela é capaz de suprir todas as necessidades que essa vitima possui e tem capacidade de assegura-la de todas as formas possíveis e necessárias? Será que estão preparadas para receber essa vitima sem lhe causar mais uma agressão ou outro constrangimento.

DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Violência contra a mulher: A partir dos altos números de pessoas vitimizadas no país, o que não é muito diferente aqui no município de Rolim de Moura - RO. O numero aqui não é maior por falta de registros adequados.
A violência nos dias de hoje é vista como um fenômeno que envolve fatores sociais, culturais, comunitários entre outros, e vem de uma longa relação de valores culturais, expectativas criadas com relação aos papeis do homem e da mulher da desigualdade social e das relações de poder.
Diariamente nos deparamos com noticias e reportagens sobre a violência que esta normalmente inserida no contexto familiar seja ela cometida pelo pai, namorado, esposo venha de onde vier vem mostrar que uma pessoa ta querendo ter poder sobre a outra. A violência em sua maioria de da quando a vitima deseja terminar aquele relacionamento e o companheiro por sua vez não aceita, essa sensação de posse do agressor do agressor é a demonstração do poder que ele deseja ter sobre a vitima e quando essa tenta se libertar o agressor não aceita e onde pode chegar a cometer um homicídio.
Quantos casos de grande repercussão nacional são visto quase diariamente, pode se pegar, por exemplo, o caso da Mércia Nakashima, onde seu agressor e assassino é um ex-policial, advogado então podemos avaliar que esses casos não acontecem só em famílias com situação financeira baixa ou por falta de conhecimento da vitima em fazer denuncias, essa violência atinge da mais rica a mais pobre sem distinção. E muitas vezes a rede de proteção que deveriam proteger essas vitima que denunciam seus agressores não são capazes de dar essa proteção pedida e esperada pela vitima.
Enquanto muitos supõem em dizer entender o porquê e como que a mulher suporta tudo isso por até um tempo longo não sabem as verdadeiras razões dessa mulher para não romper esse relacionamento que são muitas como: a dependência financeira, o risco de essa relação acabar, medo, esperança de que o parceiro mude de atitude. Às vezes não tem rede de apoio nem mesmo da própria família e o fato de que a sociedade ainda não aprendeu a lidar com esse tipo de violência. Os filhos são muitas das vezes os motivos para que essa mulher não rompa seu relacionamento com o agressor, são tantos os motivos e até mesmo desconhecidos pela sociedade dependendo de caso a caso.
Sem segurança e apoio se torna muito difícil escapar da violência do parceiro que esta próximo da vitima todos os dias.

OBJETIVO GERAL

Identificar a demanda e a causa da agressão das mulheres vitimas de violência no município

OBJETIVO ESPECIFICO

- Identificar os tipos de violência       
- descrever o perfil do agressor
- criar um banco de dados para armazena e quantificar os números da violência contra mulher

JUSTIFICATIVA

O presente projeto de pesquisa consiste em um estudo sobre a violência contra a mulher, violência esta que pode variar de uma simples ofensa verbal até agressões físicas ou até mesmo homicídio. Do ponto de vista de vários pesquisadores a violência domestica pode ser considerada como um grande problema social jurídico, pois a mulher que sofre a violência  em sua maioria das vezes não denuncia seu agressor dificultando assim o exercícios dos órgãos do poder publico em defende-los contra abusos e agressões cometidas pelo agressor.
Essa explosão da violência contra a mulher tornou-se um fenômeno mundial e social, não podemos negar que isto também ocorria no passado, mas a rede de proteção e a mudança da cultura fez com que essa violência de tornasse mais exposta sendo motivo de preocupação para a intervenção do poder publico e da sociedade civil na atual conjuntura, e despertando o interesse para buscar explicação para natureza violenta dos seres humanos ao longo dos tempos. Para que possamos compreender é necessário entendermos o que significa “violência” violentar, profanar e transgredir.
Para Faleiros (2007). A violência é um processo social relacional, pois de ser entendido na estruturação da própria sociedade e das relações inter pessoais instrucionais e familiares.
Entender que a violência é de cunho social é de grande valia, pois afeta diretamente o bem estar a segurança, educação e o desenvolvimento social e também a auto estima das pessoas vitimadas pela agressão.
O desenvolvimento desse projeto se deu como ferramenta para desenvolver o conhecimento de temática a “violência contra mulher” tornando-se relevante ao buscar sistematizar e refletir sobre a violência cometida contra a mulher. Em sua maioria das vezes o agressor é do convívio familiar, que é quem deveria proteger e cuidar mais, o que faz com que a vitima se silencie e fortalece o agressor que em grande parte dos casos sai impune.

METODOLOGIA

Este trabalho tem como foco identificar as causas e praticas sociais de prevenção da violência contra a mulher, todo o enfoque desse tema será trazido na medida em que possa contribuir com a identificação. Para tanto se pretende, inicialmente delimitar o que denominado como violência contra a mulher, como foi problematizado nos dias atuais, com base nas leis vigentes no presente momento e que configuram nossa sociedade.
                                         “A violência é vista hoje como um fenômeno complexo, envolvendo fatores individuais, relacionais, comunitários e sociais, portanto, não redutível ao indivíduo. Ela está relacionada aos valores culturais, às expectativas em relação aos papéis de gênero, às desigualdades sociais e ao abuso nas relações de poder. É uma forma de resolução de conflitos mantida em nossa cultura, que pode ser revertida através de práticas sociais reflexivas e do desenvolvimento de formas pacíficas de resolução de conflitos”. (TOMISON, 2000).

Nesta pesquisa as bibliografias que serão usadas são: livros, sites, artigos e leis voltados para o assunto.

REVISÃO BIBLIOGRAFICA

No livro enfrentamento a violência contra a mulher, de Bárbara M. Soares, Brasília (2005) produção secretaria especial de políticas para as mulheres, centro de segurança e cidadania – CESEC – UCAM, a autora diz:

                                                  “a violência domestica contra a mulher envolve          atos repetitivos, que vão se agravando, em freqüência e intensidade, como coerção, cerceamento, humilhação, desqualificação, ameaças e agressões físicas ate sexuais das mais variadas formas.Alem do medo permanente, esse tipo  de violência pode resultar em danos físicos e psicológicos duradouros”.

“Através disso quer se identificar o perfil do agressor o motivo da agressão, para que assim possa ser trabalhada a questão da violência e poder minimizar os danos e a violência em si.”
A lei número 11.340 que ficou conhecida como Maria da Penha entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006 e aumentou o rigor das punições estipuladas ao agressor. Mas será que esta lei, sem as redes de proteção adequadas será o suficiente. E a vitima como fica, onde em vários locais não encontra a rédea de proteção necessária e muitas vezes se encontra só e desamparada.

CRONOGRAMA DA PESQUISA
 
Etapas
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Elaboração
 X
 X







Revisão

 X

 X

 X
 X


Apresentação


 X






Coleta de dados



 X
 X
 X



Conclusão e Redação






 X


Correção







 X

Entrega








 X

ORÇAMENTO

                           Despesas
Valor
Revista
R$ 25,00
Livro
R$ 120,00
Sufite
R$ 20,00
Cartucho de impressora
R$ 45,00
Combustível
R$ 180,00
Total
R$ 390,00



RESULTADO ESPERADO

Criar um banco de dados com informações o tipo de violência, perfil do agressor, índice de ocorrência, para que assim o município crie uma casa abrigo para mulheres vitimas de violência.
Ter uma rede de proteção que seja eficaz, tanto para prevenir que ocorram violências, como também para amparar uma vitima quando for necessário.
 Diminuir os casos de violência contra a mulher.
Mostrar para as mulheres que ao denunciar seu agressor, não ira ficar só, que ela terá apoio na rede de proteção.
Tentar fazer com o município crie um fundo de apoio, para os casos mais graves onde haja necessidade da vitima sair às pressas do município para sua própria proteção.
Criar uma linha de comunicação entre policia, hospital, assistência social, psicologia e demais grupos envolvidos.


REFERENCIAS

Enfrentando a Violência contra a Mulher – Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2005. 64p.